sábado, abril 19, 2008

em cada passeio que damos juntas, tudo flui a dois tempos: o meu, acelerado - o teu, contemplativo. e há encantamento que se confude com medo, um medo que não costumo sentir. é por isso, meu amor, que me pressentes ausente do espaço que partilhamos. não tenho explicação para o medo. nenhuma mesmo. confortam-me os teus braços que me apertam, o suave olhar, até o silêncio profundo. mas tenho medo... não sei como ludribriá-lo, nem sei como esquecê-lo.

Sem comentários: