segunda-feira, janeiro 04, 2010

ninguém no seu juizo normal pensaria duas vezes no amor que a rasgou e atirou muitos sonhos partilhados para a vala comum dos infelizes. mas também o que é um juizo normal? não é o teu, que violaste o direito a "respeitar-te a ti mesma" sendo sempre honesta e leal. não é o meu, porque contra toda a lógica e razão, ainda acredito que havia - há? - algo, para além do visível, entre nós. vivemos as duas, algum dia, pelo que é supostamente a convenção padronizada pelos outros, para nós? sempre acreditei que havia uma espécie de missão ao estarmos aqui: fazer tudo pela felicidade, sem magoar ninguém nem atraiçoar a benção de estarmos realisticamente viv@s em momentos felizes. quantos peixes não têm espinhas? quantos gatos não arranham? quantos cães lambem sempre o dono? quantos empregos não têm jornadas menos boas? quantos amores são perfeitos? quantas pessoas têm o fado de desmentir que é possível amar e ser amad@, porque sim? algumas almas, certamente. mas nenhuma que seja do bem. tu, meu bem, és do bem. não és?

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